De súbito, deu-se-me um cálido frenético,
Que enclavinhado tentei não ostentar,
Pois já era a necessidade crepitante e uma libido sem nada de ético,
Que interiormente e voluptuosamente insistiam em clamar
Opresso de tal deleite emparedei a fé,
Tremi de vigor e suores por outrora a ter desvirgado sem clemência,
Insuflava-me o peito em vagas de agonia dilacerada equivalente ao polé,
Pois desejava sodomizar vorazmente até à exaustção "aquela" inocência
Às súplicas molestei e retorqui guturais de satisfação,
Ao choro estridente e de auxílio amordacei,
À expressiva feição de dor contemplei a perdição,
E só então o seu físico prodigioso fissurei
Insaciado e displicente, não no fulgor da vontade,
Decomposto e entorpecido mas intensamente eréctil e descascado,
Puni sem devaneios a castidade,
Onde heregemente e conspurcadamente derramei-me em tom marfinado...
sexta-feira, 30 de maio de 2008
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4 comentários:
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Gajo, onde anda a tua foto?
Líbido é feminino... e não podes ou não devias usar mente duas vezes seguidas. Deveria ficar " que interior e voluptuosamente insistiam" e ainda "onde herege e conspurcadamente".
Mas não me entendas mal, só deixo a dica porque gostei muito e porque acho que ficaria bem melhor.
nenhuma mulher é uma ilha: Eu sei que líbido é feminino, foi um erro de distração. Quanto ao restante, até pode estar incorrecto, mas não me soa bem de outra forma. Mas obrigado pelas dicas :)
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